segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A importância dos peixes no meio-ambiente

Algumas espécies são excelentes dispersoras de sementes, como as espécies de pacus por exemplo. Outras como os lambaris e barrigudinhos são controladores de larvas de mosquitos e comem ovos de outras espécies ajudando a preservar o equilíbrio. Outras ainda como as piranhas são os urubus dos rios, limpando carcaças e evitando assim o surgimento ou transmissão de doenças. Além destas nobres funções, ainda servem de alimento para inúmeras espécies animais.

Curiosidades sobre os peixes


A palavra peixe é usada para designar um grande número de animais aquáticos. A maior parte dos animais marinhos, que muitas vezes são chamados de "peixe", incluindo as medusas, os moluscos (como o polvo) e crustáceos e mesmo mamíferos como as baleias e os golfinhos, não são peixes.

Os peixes dormem? Mais ou menos. Eles alternam períodos de vigília e repouso. Mas fazem xixi? Sim. E bebem água? Sim, inclusive os peixes de água salgada.

Os peixes não piscam e não fecham os olhos para dormir, pois não possuem pálpebras.

O maior peixe de água doce é o Pirarucu. Um exemplar pode chegar a dois metros e pesar por volta de 200 Kg.

O peixe mais rápido do mundo é o agulhão-vela. Ele alcança a incrível velocidade de 115 Km por hora.

Um atum é capaz de nadar 170 Km num só dia.

Os tubarões são míopes. Em compensação, eles tem um olfato super-desenvolvido e um sistema chamado “linha lateral” que permite captar alterações na pressão da água.

O atum é um dos peixes mais ameaçados do mundo. A pesca intensa (pelo sushi japonês!!) está tornando os cardumes cada vez menores.

Uma enguia é capaz de dar um choque maior do que o de uma tomada doméstica. Sua descarga chega a 125 volts.

O tralhoto é um peixe que possui os olhos divididos no meio. Metade dele fica dentro e a outra metade fica fora d´água.

Alguns peixes são tão venenosos quanto cobras, caso do peixe-homicida (o nome já diz tudo!). Outros peixes venenosos são: peixe-escorpião, baiacu e algumas espécies de raias.

Dez por cento das espécies de peixes trocam de sexo uma vez na vida. Os peixes “transexuais” são divididos em dois grupos: o protândrico e o protogínico. Os potândricos são os que tem na juventude glândulas capazes de produzir óvulos e espermatozóides. Os protogínicos possuem ovários que, com o tempo, se transformam em testículos.

Existe alguma diferença entre o cação e o tubarão? Não, não existe praticamente nenhuma. Cação é somente o “nome comercial” dado ao tubarão.

Os filhotes do tubarão-tigre brigam entre si na barriga da mãe, até restar apenas um.

Tubarões e outras espécies de peixes de água salgada já foram vistos no Rio Amazonas – alguns 400 quilômetros rio acima.

Existem várias espécies de bacalhau, entre elas o ling, o zarbo, o saithe e o bacalhau do Porto. Conhecido cientificamente como Gadus Morhua, o bacalhau do Porto é o mais saboroso e também o mais caro. O interessante é que ele é pescado na Noruega e só leva esse nome por que é “desde sempre” comercializado na cidade portuguesa do Porto.

Mais sobre os osteíctes


Características Gerais:
Os peixes da classe Osteichthyes (do grego osteos, osso, e ichthyos, peixe) possuem esqueleto ósseo. Ocupam ambientes de água doce ou marinhos. As escamas que recobrem o corpo dos osteíctes são de origem dérmica, diferentemente das escamas dos condríctes, de origem epidérmica.
São osteíctios da ordem teléosteos a maioria dos peixes conhecidos: pescada, bagre, sardinha, carpa, corvina, piranha, truta, cavalo-marinho, pirambóia, poraquê (peixe-elétrico), enguia e vários outros exemplos. As características comuns a todos os peixes ósseos, com aproximadamente 21.000 espécies atuais, são:
Cordados, vertebrados, gnatostômios que possuem esqueleto formado principalmente por tecido ósseo. São pecilotérmicos.
Aquáticos e respiração por brânquias, que estão protegidas pelo opérculo (placa articulada e flexível). Nos peixes dipnóicos, a membrana da bexiga natatória é vascularizada e permite a realização de trocas gasosas entre o ar presente no interior e o sangue. Esses "peixes pulmonados" podem resistir a longos períodos de seca, quando permanecem entocados em buracos no fundo lamacento dos rios. A pirambóia, encontrada no Brasil, é um exemplo de peixe dipnóico.
A boca fica localizada anteriormente. Cecos pilóricos do estômago produzem enzimas digestivas, melhorando a capacidade digestória. A nadadeira caudal é homocerca ou dificerca.
A bexiga natatória é um órgão hidrostático (regula a densidade do peixe).Em algumas espécies a bexiga natatória não está ligada ao tubo digestivo (peixes fisoclistos). Quando a bexiga natatória está ligada ao tubo digestivo os peixes são do tipo fisóstomos.
As escamas são de origem dérmica e dos tipos ciclóide e ctenóide.
A forma do corpo em geral é hidrodinâmica, contendo glândulas que secretam muco na pele, facilitando a locomoção no meio aquático.
São dióicos e muitas vezes apresentam dimorfismo sexual. A reprodução é sexuada e em geral com fecundação externa. Nas espécies de fecundação interna a nadadeira caudal modificada atua como órgão de cópula. A maioria é ovípara. Há porém, espécies vivíparas. Possuem apenas o anexo saco vitelino. A forma jovem (larval) é o alevino. Muitos peixes de água doce realizam o fenômeno da piracema, isto é, sobem os rios na época da reprodução (= anádromos).

 Estrutura externa :
 
Estrutura interna :

Exemplos de peixes

Os peixes são divididos em dois tipos :

Os osteíctes são também chamados de peixes ósseos (osteo = ósseo; ichthys = peixe), pois seu esqueleto é basicamente formado por ossos. Existem, entretanto, osteíctes em que o esqueleto é rico em estruturas cartilaginosas. Nos adultos, persistem restos de notocorda na coluna vertebral.

 

  

  



E os condrictes ou Chondrichthyes, classe de peixes com esqueleto cartilaginoso (do grego chondros = cartilagem; ichthyos = peixes), são representados por animais marinhos pertencentes ao grupo dos vertebrados gnastostomados (boca com mandíbula): as raias, os tubarões e as quimeras, cujo crânio, vértebras e demais estruturas esqueléticas são bem desenvolvidas.
Esses organismos possuem pele revestida por pequenas escamas placoides, semelhantes a um dente, com parte externa esmaltada (de origem epidérmica), e a interna denominada dentina (de origem dérmica), envolvendo um canal central chamado polpa.
Essa característica hidrodinâmica relacionada à forma alongada ou discoide, confere grande mobilidade aos peixes, diminuindo a resistência e facilitando o movimento no ambiente aquático, auxiliando a funcionalidade das nadadeiras.
Nos condrictes, além das nadadeiras ímpares, existem dois conjuntos de nadadeiras pares: as peitorais e as pélvicas, conferindo maior velocidade, estabilidade e agilidade no deslocamento vertical, ou seja, no movimento de subir ou descer na coluna de água.
As brânquias dos peixes cartilaginosos abrem-se em fendas laterais na região anterior do corpo.
Durante a evolução, os primeiros peixes desse grupo não tinham mandíbula, e a boca possuía aspecto de uma ventosa. A partir do primeiro arco esquelético branquial surgiram a mandíbula e o arco hioide, articulando a mandíbula ao crânio, sendo os demais arcos esqueléticos servindo de sustentação para as brânquias.
Dessa forma, a formação da mandíbula ocasionou maior adaptação quanto à captura de presas (predação), aumentando a variedade de alimentos disponíveis, proporcionando a esses animais ocupação em novos nichos ecológicos.


 
 








Afinal oque são peixes ?

Os peixes são animais vertebrados, aquáticos, tipicamente ectotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em barbatanas ou nadadeiras (ausentes em grupos mais basais) sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, as guelras ou brânquias com que respiram o oxigénio dissolvido na água (embora os dipnóicos usem pulmões) e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.
Por vezes, usa-se a palavra peixe para designar vários animais aquáticos (por exemplo na palavra peixe-mulher para designar o dugongo). Mas a maior parte dos organismos aquáticos muitas vezes designados por "peixe", incluindo as medusas (água-vivas), os moluscos e crustáceos e mesmo mamíferos muito parecidos com os peixes como os golfinhos, não são peixes.
Os peixes encontram-se em praticamente todos os ecossistemas aquáticos, tanto em água doce como em água salgada, desde a água da praia até às grandes profundezas dos oceanos. Mas há alguns lagos hiper-salinos, como o Grande Lago Salgado, nos Estados Unidos da América do Norte onde não vivem peixes.

Os peixes têm uma grande importância para a humanidade e desde tempos imemoriais foram pescados para a sua alimentação. Muitas espécies de peixes são criadas em condições artificiais , não só para alimentação humana, mas também para outros fins, como os aquários.